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quarta-feira, 12 de junho de 2013

12 – OS DISCÍPULOS PERGUNTARAM A JESUS: SABEMOS QUE NOS VAIS DEIXAR. E QUEM SERÁ ENTÃO O NOSSO CHEFE? RESPONDEU-LHES JESUS: NO PONTO ONDE ESTAIS, IREIS TER COM TIAGO, QUE ESTÁ A PAR DAS COISAS DO CÉU E DA TERRA.



O apóstolo Tiago (em hebraico Jacob) é, no Evangelho, cognominado o Justo; foi, depois da ascensão do Mestre, chefe espiritual da cristandade de Jerusalém, onde morreu mártir.
A este discípulo recomenda Jesus os outros discípulos, após a sua partida, porque “ele está ao par das coisas do céu e da terra”, isto é, das coisas necessárias ao homem nesta vida terrestre. À primeira vista causa estranheza que o Mestre não tenha mandado seus discípulos ter com Tomé, que, logo no próximo capítulo 13, aparece como mais esotérico-místico de todos os discípulos. Nem Pedro, nem João, o “discípulo amado” são mencionados por Jesus, porque, nesta ocasião, necessitavam eles mais de alguém que os guiasse nas coisas da vida presente, como indicam as palavras “no ponto onde estais”.
Aliás, todo o Evangelho copta, encontrado no Egito, se move numa dimensão transcendental, diferente dos quatro Evangelhos chamados “canônicos”; nem mesmo Pedro goza da primazia de que os outros evangelhos o revestem. O Evangelho de Tomé reveste um caráter totalmente espiritual, extra-terreno. Sendo que Tomé, segundo a tradição, demandou a longínqua Índia, depois da ascensão de Jesus, não foi o seu evangelho atingido pelo espírito dos outros, discutidos, mais tarde, pelas autoridades hierárquicas. O Evangelho de Tomé revela um caráter anterior à teologização dos outros Evangelhos, conservando um espírito puramente místico, que lembra os três primeiros séculos do cristianismo.

O Universo está em constante equilíbrio.
Comentário do Blog – ATMAN: Por este texto temos a certeza de estamos sendo manipulados há séculos e que nossa religação não é uma coisa coletiva, mas individual. Tudo o que aprendemos tem a interferência da matéria, que nos quer aqui. Não teremos sucesso se não nos rebelarmos contra essa “escravidão” de consciência, se não agirmos individualmente, em algum estágio de nossa manifestação e, para isso, temos que viver em coletividade, mas evoluir solitariamente.
A revolução é interna, silenciosa, individual, enquanto que a manifestação, dependendo do estágio do indivíduo, tem que ser, ainda, coletiva.
Temos que ter “duas caras”, uma para o mundo e outra para nós mesmos!
Para podermos manifestar o que Tomé escreveu, temos que nos apartar do convívio coletivo, avançando, gradativamente, para o nosso interior.
Aqui não há o que julgar, posto que, nada acontece em, eventual, desequilíbrio, que não seja, imediatamente, equilibrado, mesmo que sem consciência do agente equilibrador, através de uma das leis de manifestação deste Universo Local que é a Lei da Ação e Reação, que a nossa Física material define tão bem.
“A toda ação, corresponde uma reação em sentido contrário e na mesma intensidade”.
Se pararmos para pensar e refletir sobre esta tese, podemos concluir que, nada podemos fazer, posto que é imediatamente desfeito.
Isso faz sentido, posto que, tudo o que haveria de ser feito, já está feito!
Aqui, na inconsciência da matéria, só “brincamos de fazer”!
Por favor, não contem este “segredo” para ninguém, vai que alguém acredita e, aí, acaba a festa!

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