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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

17 – EU VOS DAREI O QUE NENHUM OLHO VIU, NENHUM OUVIDO OUVIU, NENHUMA MÃO TANGEU, E QUE JAMAIS SURGIU NO CORAÇÃO DO HOMEM.


Olhos, ouvidos, mãos, coração – são coisas do ego humano. Mas o que o novo Eu divino nos dá é algo além de tudo isto.

Todo homem-ego é louco por novidades; corre sem cessar através de coisas novas – e é por causa disto que ele envelhece rapidamente. Quanto mais freneticamente o homem corre atrás de novidades tanto mais rapidamente perde a sua verdadeira vitalidade espiritual. Por quê? Porque não há nada de novo debaixo do sol, como já dizia, há milhares de anos, o sábio rei Salomão. E como todas as supostas novidades são rotinas velhas em roupagem nova, o caçador dessas velharias envelhece com elas.

Por outro lado, o que nem os olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem mãos tangeram, nem mente alguma pensou, isto é sempre novo e inédito, por ser eterno; isto renova o homem, e não o deixa envelhecer.

O homem eternamente novo é o homem Crístico. Quem é dominado por tempo e espaço, não pode ficar jovem, porque tempo e espaço são sucessividades que nos fazem envelhecer. Mas quem vive na simultaneidade do Eterno, além de tempo e espaço, no Eterno presente, esse não envelhece, vive na indefectível juventude do aqui e agora.

E essa juventude da alma não raro, também permeia o corpo. E, mesmo quando o corpo decai, o espírito não é afetado por esta decadência. Tão intensa foi a juventude espiritual do Cristo que o seu invólucro humano Jesus nunca sofreu o menor impacto de uma doença ou enfermidade; nem a morte tinha poder sobre ele sem o seu consentimento. Excetuando Jesus, a história não conhece nenhum homem adulto que nunca tenha estado doente.



- Comentário do Blog – ATMAN: A busca pela iluminação nos leva à imortalidade. Isto ocorre porque o iluminado não está submetido às leis do tempo.
O coração iluminado não envelhece e é a própria verdade eterna. Quando, voluntariamente, buscamos a evolução e nos afastamos do rebanho guiado por cegos, adquirimos outra forma de ver o caminho, adquirimos outro sentido, que a humanidade conduzida não conheceu, ainda. A intuição é o sentido da próxima raça de humanos. A humanidade ascensa e consciente do caminho. A humanidade que se tornou o próprio caminho rumo à verdade fundamental da Fonte que a “creou”. A humanidade “bi-mânica” (possuidora das duas mentes, a mente concreta e a mente abstrata). Nossa quinta raça raiz, a ariana, tem apenas cinco sentidos, que torna possível sua comunicação com aquilo que vê e sente. A próxima humanidade enxergará muito além do que vemos hoje, mas utilizando outro tipo de visão. Será a humanidade que existirá na matéria, mas sabendo o que, verdadeiramente, é.

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