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domingo, 27 de outubro de 2013

18 – PERGUNTARAM OS DISCÍPULOS A JESUS: COMO SERÁ O NOSSO FIM? RESPONDEU-LHES JESUS: DESCOBRISTES O PRINCÍPIO PARA SABERDES DO FIM. ONDE HÁ PRINCÍPIO ALI TAMBÉM HAVERÁ FIM. FELIZ DE QUEM ESTÁ NO PRINCÍPIO; TAMBÉM CONHECERÁ O FIM – E NÃO PROVARÁ A MORTE.



Toda a creatura que teve princípio também terá fim. Não existe creatura imortal. Imortal é só o Creador, o Infinito, o Eterno, o Absoluto.
Mas a creatura humana, embora não seja imortal, é imortalizável, pode tornar-se imortal. Quando o homem atinge o zênite da intuição e conscientiza que “Eu e o Pai somos um”, que há uma única essência em todas as existências, em mim e em Deus, então a existência da creatura se imortaliza e se integra na essência do Creador.
Esta imortalização da creatura imortalizável é o supremo destino do homem aqui na terra; este homem não provará a morte, porque superou a morte pela vida. Aqui na terra começa o processo da imortalização, para culminar em outras regiões do Universo, porque “na casa do Pai celeste há muitas moradas”.



O Mito de Prometeu representa bem o 18o. Texto.
Comentário do Blog – ATMAN: A busca sempre se inicia onde se manifestou uma queda, em inconsciência. O início de nossa busca iniciou-se, portanto, num momento supremo de doação de nossa própria consciência, para viabilizar o momento único, onde Tese e Síntese se acariciam, se interpenetram e se extasiam numa só força plena e onipotente.

O plano de manifestação, percebido por nós, apesar de impossível de existir na Verdade, se
apresenta aos nossos sentidos, como uma peça teatral, muito convincente, dentro do próprio Creador.

A ilusão da antítese se faz presente no processo como forma de deixar inexorável a existência plena do Creador na eternidade, como Verdade suprema indivisível, improvável, onipotente, onisciente e onipresente.

É o nosso destino, já atingido plenamente, posto que, para chegar ao Fim, nem precisamos sair do Início. Tal ligação é plena, eternamente, desde o sempre.

Esta alegoria da qual falamos é o plano da dualidade, necessário, mesmo sem existir, na verdade.

Uma ilusão criada, pelo próprio Creador, que manifesta esta impossibilidade, dentro de Si Próprio, para ser o Alpha e o Ômega eternos.

A pergunta dos apóstolos se deu, por conta de fazê-la, com suas mentes concretas, posto que não haviam, ainda, experimentado o êxtase de serem unos com o Creador.

Eram 12 (doze) porque 12 (doze) são as tarefas necessárias, para retornarmos à iluminação, do ponto onde, atualmente, estamos.

Assim como 12 (doze) são as pétalas de nosso chacra cardíaco. Pétalas a serem trabalhadas equilibradas para que possamos sintonizar a Verdade, através da energia do Amor.

Assim, também, como o Arcano Doze, do Tarot, O Enforcado simboliza a aquisição de nosso livre arbítrio criador, ferramenta primordial nas nossas tarefas no plano físico. Ao roubar o fogo dos deuses e doá-lo à humanidade, Prometeu simboliza o caído que se doa e nos doa a sua própria consciência, para que cumpríssemos nossa tarefa de negar e falhar, a Fonte de nós mesmos.

Doze também foram, ou são, os trabalhos de Héracles ou Hércules, no seu caminho para refazer sua ligação com a imortalidade. Por sinal, depois de seu último trabalho, já liberto, empenha-se, com sucesso, na libertação do próprio Prometeu, de suas correntes e de seu martírio.

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